Trânsito

Retrato de uma selvageria

Nunca é demais renovar as abordagens sobre o comportamento humano no trânsito.

É essa postura de agressividade mista com imprudência, negligência e imperícia que perfaz o ambiente propício para as ocorrências de sinistros de trânsito.

As lesões fatais e feridos graves na maioria beirando como absoluta, são resultados desses atos que transcendem a linha do tempo. Mesmo com o avanço da tecnologia e da inteligência humana, o perfil do temperamento furioso destaca-se no trânsito como se viesse da história antiga da época medieval ou até mesmo nas evidências das primeiras civilizações nos tempos dos sumérios, babilônicos, hititas, assírios ou caldeus.

As bigas romanas cederam espaço aos veículos motorizados, maiores e velozes dos tempos contemporâneos, porém o sentimento de sobrepor-se aos "inimigos" são imutáveis.

Quando se observam as atitudes das pessoas conduzindo seus veículos, percebe-se uma incessante disputa pela espaço e pelo tempo e isso é um dos principais vetores das violências que os especialistas em ciências neurológicas (psicólogos e psiquiatras) explicam sob seus pontos de vista.

Uma abordagem mais extensa foi dada à questão da Síndrome de Burnout. Essa patologia passou a ser considerada pelo INSS como modalidade de acidente de trabalho e por isso as empresas devem ficar atentas através de avaliações mais específicas pelos respectivos RH.